À beira Tejo, do alto
do Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa – No estuário do Tejo, há alguns marcos
de nobreza e memória. A Torre de Belém é o mais formidável. O Cais das Colunas
tem admiradores, é um dos locais privilegiados para as “selfies”. A Central
Tejo é edifício atraente. Entre os contemporâneos, podem citar-se a Torre de Controlo
de Pedrouços, assim como a Fundação Champalimaud, o MAAT e o Terminal de
Cruzeiros. Vamos ver como se comportam no futuro, o que deles dirão as novas
gerações. Apesar da estética muito discutível, o Padrão dos Descobrimentos é um
dos mais conhecidos. Foi construído em 1940 para a Exposição do Mundo Português.
Mas era tudo de gesso e cal. Foi reconstruído a sério, em pedra e betão, em
1960. O acesso público ao terraço, onde foi feita esta fotografia, só é
possível a partir dos anos 1980. Lá em baixo, o passeio à beira rio é de uma
serenidade inesquecível. Ouvem-se as gaivotas e as vozes das pessoas a falar
todas as línguas do mundo.
DN, 19 de Novembro de 2017
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