domingo, 27 de fevereiro de 2011

Luz- Arcadas no Cabo Espichel, 2001

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Ao longo dos anos, fui visitando o Cabo Espichel, o seu santuário e as “casas de peregrinos” com interesse e carinho. As arcadas que ocupam os dois corpos laterais do santuário de Nossa Senhora do Cabo Espichel. Por cima delas, ficavam as hospedarias dos “círios” e das “irmandades”. Quando visitei o local pelas primeiras vezes, em 1974 e 1975, habitavam por ali pescadores e “retornados” das colónias. Esta perspectiva das arcadas garante a continuidade. E confirma que, apesar de tudo, o abandono não deu lugar a mais degradação. A limpeza do local é rara e exemplar no nosso país. (2001)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Luz - Arcadas de Espichel, 1978

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Os novos residentes (permanentes ou de fim-de-semana) dos edifícios do Cabo Espichel passavam os dias em grande pacatez. Por vezes, ocupavam-se da conservação do local. Outras, simplesmente, descansavam ou confraternizavam. A seguir a 1975, durante dois ou três anos, o alvoroço era grande, com a instalação provisória de uns tantos “Retornados”. Estes reorganizaram as suas vidas e foram-se. Ficaram uns fiéis. Aos domingos, recebiam parentes e amigos para uns petiscos, umas partidas de “sueca” um mera conversa... Neste que é, não me canso de repetir, um dos mais belos locais de Portugal! (1978)

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Luz - Algures em Portugal, 1974

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O manequim e Lenine fazem-se boa companhia, nestes anos setenta! Esta imagem é uma das poucas, de todo o meu acervo, cujo local não recordo.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Luz - Alentejo, 1979

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Algures, perto de Estremoz, duas mulheres tratam das miudezas do porco. Os seus maridos deram ao animal o golpe de misericórdia uma hora antes. Tudo se fazia artesanalmente, em grande festa. Tinha momentos de encanto, mas também de crueldade. Quanto à higiene, estamos conversados. Mas talvez não fosse necessário o exagero da ASAE uns anos depois. Cenas destas ainda se repetem por todo o país, só que agora é quase na clandestinidade... (1979)