domingo, 29 de junho de 2014

Luz - MFA, Museum of Fine Arts, Boston, Estados Unidos

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Imagem da Cafetaria do MFA de manhã cedo, antes da chegada dos clientes e visitantes. As formas geométricas e o jogo de luzes atraíram-me. O efeito de positivo e negativo nas mesas e a ruptura que as linhas oblíquas criaram nas perpendiculares chamaram-me a atenção. O andar da rapariga, em diagonal, na luz e nas sombras igualmente diagonais estava a pedir a fotografia… (2003)

domingo, 22 de junho de 2014

Luz - Cartagena de las Índias, Colômbia

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Neste comércio de rua, vende-se reconhecidamente lotaria, mais talvez outros produtos menos visíveis e carregam-se baterias de telemóveis e de máquinas fotográficas. Estamos num pequeno parque aprazível, no meio da cidade antiga ou colonial. Também por ali se namora, conversa e lê jornais. Tal como os telemóveis fixos, este carregamento de baterias, que se faz por toda a cidade, é revelador da imaginação para o negócio. (2003)

domingo, 15 de junho de 2014

Luz - Mulher de vermelho, Cartagena de las Índias, Colômbia

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Esta exuberante mulher de vermelho domina a imagem de uma modesta tenda ou simples posto de venda de uma vaga fruta, para levar para casa ou comer ali mesmo, e de alguns produtos escondidos na arca frigorífica ou em improvisado armário. (2003)

domingo, 8 de junho de 2014

Luz - Vitrina de rua em Boston, Estados Unidos

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É uma vitrina decorativa, a loja não vende máquinas de costura! Estas, assim exibidas, percorrem talvez uma dezena de décadas, de finais do século XIX a tarde no século XX. Recordo-me perfeitamente do uso de uma máquina destas, Singer, Husqvarna ou Oliva, em casa da minha família, pelos anos quarenta e cinquenta. Havia-as de mesa, parecidas com estas, assim como as de pedal. As primeiras para serviços mais delicados, dava-se movimento à mão. As segundas, mais frequentes, ainda hoje se vêem com frequência em África e na Ásia, em sítios onde ainda não chegaram as eléctricas. Talvez a Singer fosse a mais famosa. Mas a Oliva tinha uma reputação especial. Creio que se fabricava em Portugal (sob licença…) e tinha publicidade muito moderna sobretudo na rádio. Havia mesmo uma música que começava: “Oliva, Oliva, Linda feiticeira, Padroeira, Da Alta Costura…”. (2003)

domingo, 1 de junho de 2014

Luz - Entrada do Museu da Esmeralda, Bogotá, Colômbia

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Em Bogotá, há dois museus especiais. O do Ouro e o da Esmeralda. O do Ouro tem sobretudo objectos históricos dos tempos dos vários Índios (especialmente os Muzos) que habitavam a região antes da chegada dos Espanhóis e das subsequentes mortandades, destruição e conquista. Muito ouro foi roubado, transaccionado, levado para Espanha, fundido ou guardado. Mesmo assim, sobraram milhares de peças formidáveis que integram hoje aquele museu. O da Esmeralda está evidentemente consagrado à pedra preciosa que, desde os séculos XVI e XVII, fez a fortuna de muitos colombianos, espanhóis e outros mineiros. Com a esmeralda se fizeram fortunas incalculáveis, pela esmeralda se matou, pela esmeralda se lutou. Os índios Muzos (que muito resistiram aos Espanhóis antes de por eles serem derrotados), em particular, dedicavam-se à exploração e ao trabalho da esmeralda, cujo valor aumentou brutalmente desde que os Espanhóis a trouxeram, às toneladas, para a Europa. A parte mais interessante deste museu consiste numa reconstituição pormenorizada de antigas minas, do modo como se encontravam as pedras, como se arrancavam e como se exploravam. À entrada do museu, este aviso, a fazer lembrar a chegada a umas cidades do Far West… Ou a recordar ao visitante que a Colômbia viveu, nas últimas décadas, dominada pela guerrilha e pela violência. (2003)