domingo, 26 de julho de 2015

Luz - Hotel em Tróia

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Plano interior de um hotel de Tróia. Estive mais de vinte anos sem vir por estes lados. A penúltima vez que lá passei, vivia-se em clima de crise (empresas praticamente falida, degradação das instalações e dos equipamentos), os edifícios estavam velhos, os clientes arrastavam-se… Agora, as coisas parecem ter melhorado. As famosas torres foram derrubadas, ou antes, “implodiram”, construíram-se novas moradias e novos edifícios, fez-se um novo casino… Quando por lá passei, há menos de um ano, havia pouca gente nas ruas, nos hotéis e no casino. Mas pessoas que lá trabalham disseram que o “resort” estava a progredir… Apesar do clima de crise… (2014)

domingo, 19 de julho de 2015

Luz - Terreiro do Paço, Lisboa.

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Já aqui um dia um comentário de uma leitora sublinhava o facto de uma fotografia não dizer nada do local onde tinha sido feita. Podia ter sido em qualquer sítio… Concordei, mas não considero o facto negativo. Na verdade, este blogue não é sobre Lisboa, é sobre a luz… Nesse espírito, insisto! Este passeante, sozinho, vestido como quem trabalha em escritório, com chapéu quase de férias e com deliciosa sola de sapato, estava a pedir uma fotografia. De costas, como tantas vezes faço, na tentativa de estar a ver o que as pessoas vêem ou de me dirigir para onde elas vão. (2014)

domingo, 12 de julho de 2015

Luz - Ribeira das Naus, Lisboa

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Duas turistas acaloradas repousam e bebem água à beira Tejo. Uma delas ostenta uma horrenda “tatuagem” com gaiola e literatura chinesa. Bem que gostava de saber o que dizem os ideogramas! Seria engraçado que ela julgasse que se trata de poesia oriental, mas que o artista que tatuou se tivesse dado a uma liberdade poética e escrevesse qualquer coisa de inconveniente… Neste novo sítio de Lisboa, ou antes, neste velho sítio, tanto tempo desprezado e agora renovado e arranjado, os turistas são aos milhares todos os dias. Já lá os vi com e sem sol, com e sem calor, com e sem chuva. Assim como com e sem vento. Este é, aliás, um dos piores incómodos de Lisboa ao ar livre. Mas foi seguramente esta uma das razões do abandono a que foi votada a Lisboa do rio, assim como um motivo para a quase inexistência, durante décadas e décadas, de esplanadas na cidade. Agora, com meios de protecção de toda a espécie, são finalmente possíveis um copo ou uma refeição ao ar livre e com a maravilhosa luz de Lisboa ao fim da tarde. Pena é que venham cada vez mais os piercings, as tatuagens, os brincos extravagantes, os cadeados e as grilhetas penduradas do nariz… (2014)

sábado, 4 de julho de 2015

Douro, lugar de um encontro feliz - Exposição de fotografias

CONVITE

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Press Release
O Museu do Douro inaugura no dia 10 de Julho a exposição de fotografias de António Barreto: “Douro, lugar de um encontro feliz”. A exposição é comissariada por Ângela Camila Castelo-Branco que seleccionou para a mostra fotografias do autor realizadas entre 1978 e 2014. O projecto teve como parceiros a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e a Liga dos Amigos do Douro Património Mundial.
A exposição consta de 55 fotografias a cores e a preto-e-branco mostrando a diversidade de pontos de vista e de impressões proporcionada pela Região, com particular foco nas vinhas, no vinho, no rio e nos socalcos e encostas dos vales do Douro e seus afluentes. Nesta região, ocorreu, há séculos, um encontro feliz entre trabalhadores, lavradores e comerciantes, entre portugueses e estrangeiros (ingleses, escoceses, holandeses…), de que resultou um grande vinho e uma paisagem única. Esta última, de excepcional beleza, é o resultado de um enorme esforço humano de trabalho, cuidado e disciplina. Assim como é testemunho de capítulos importantes da história de Portugal e do seu comércio.
A exposição estará patente ao público, na sede do Museu do Douro, no Peso da Régua, de 10 de Julho a 28 de Setembro de 2015. Depois deste período, entra em itinerância pela Região Demarcada do Douro.
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António Barreto nasceu no Porto em 1942. Sociólogo, professor universitário e político, foi deputado e membro do governo, assim como colunista de vários jornais. Sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa. Prémio Montaigne em 2004. Autor da série de televisão “Portugal, um retrato social” e do documentário “As horas do Douro”. Presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos, de 2009 a 2014. Sócio fundador da APPh. (Associação Portuguesa de Photographia). Autor de vários livros, entre os quais “Um Retrato do Douro”, “Douro”, “Fotografias 1967-2010” e “Douro; Rio, Gente e Vinho”.-Branco nasceu em Lourenço Marques, Moçambique,
Ângela Camila Castelo-Branco nasceu em Lourenço Marques, Moçambique, em 1966. É documentalista no Arquivo Histórico da RTP (Rádio Televisão de Portugal). Estudou fotografia no AR.CO (Centro de Arte & Comunicação Visual) de 1993 a 1997. Foi comissária de diversas exposições. Proferiu conferências. Tem publicado vários textos sobre História da Fotografia. Foi responsável pela organização e selecção iconográficas de vários livros. Coleccionadora de fotografias de Portugal e das ex-colónias. Sócia fundadora e membro da Direcção da Associação Portuguesa de Photographia (APPh.).
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