domingo, 29 de setembro de 2013

Luz - Barcelona, persianas nas Ramblas

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A fotografia falhou… A ideia era a de jogar com a ilusão e “despir” as meninas: retirar-lhes, com as persianas, os vestidos pretos. Mas o meu erro decorreu dos velhos hábitos. Quando se fotografa com máquina digital de ecrã a diferença de perspectiva relativamente à altura dos olhos é pequena, mas existe. Com as antigas máquinas, de visor, era mais seguro. Assim… as meninas ficam decentemente vestidas… (2012)

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Presente no Futuro - Portugal europeu. E agora?

ESTE É para nós, na Fundação Francisco Manuel dos Santos, um dia grande. Um dia em que realizamos uma das nossas tarefas prioritárias: convidar os cidadãos a debater livremente! E confesso que temos orgulho nesta espécie de serviço público que pretendemos prestar aos nossos contemporâneos. 
(…) 
ESTE ENCONTRO anual ocupa um lugar especial nas actividades da Fundação. Com efeito, é uma tentativa, na qual queremos insistir, de discutir coisas sérias, mas de maneira aberta, com participação alargada e em tom acessível, isto é, de modo a que os que querem possam compreender. Por isso fugimos ao academismo excessivo, sem beliscar o rigor. Mas também por isso queremos evitar a linguagem codificada, o estilo tecnocrático, o lugar-comum político e a mera propaganda que tanto contribui para a desvalorização da inteligência e da democracia. 
Este Encontro é também um local onde se procura cultivar a liberdade na expressão de opiniões sobre os nossos problemas comuns. A liberdade é a missão da Fundação. A liberdade está no centro dos seus objectivos. É, no essencial, a sua missão. É para a liberdade que queremos contribuir. A liberdade dos Portugueses e de todos quanto vivem em Portugal. A nossa parte é talvez modesta, mas nela colocamos forças e empenho. O nosso propósito é o de proporcionar o debate. Porque dele pode resultar uma opinião livre e informada. Há certamente fundamentos sociais, políticos, jurídicos, culturais e económicos da liberdade. Mas uma das suas condições é a opinião informada de cada indivíduo. A opinião que se exprime sem medo e sem receio de represálias.
Hoje, a liberdade passa por aqui. A liberdade exige atenção e cuidado. Precisa de ser constantemente renovada. A liberdade alimenta-se do Direito, das leis e das instituições. Mas também do saber e da opinião. Daí o lema da nossa Fundação: “Ser Livre. Ter Opinião!”.
O tema deste Encontro é o “Portugal europeu”. Depois da análise que fizemos há uns meses, com a ajuda de um prodigioso trabalho que encomendámos a Augusto Mateus, perguntamo-nos simplesmente: “E agora?”. Na verdade, após mais de 25 anos de pertença à União, depois de termos conhecido progresso, desenvolvimento e liberdade, vivemos um tempo difícil de crise e de aparente retrocesso. Há quem se pergunte se valeu a pena. Há quem pense que é preferível tomar outros caminhos. Como há quem acredite que não há alternativa. As diferenças são naturais. Assim como as divergências. O importante é, todavia, que a vontade seja colectiva. E que resulte de uma discussão livre. Queremos reflectir sobre o que vem a seguir. Ou antes, sobre o que vamos fazer a seguir. Porque precisamos de fazer e não esperar que nos façam ou que alguém faça por nós.
A Fundação não tem um programa político, mas tem valores e princípios. A Europa e a sua cultura, com diversidade e coesão, fazem parte do nosso património. Não obstante a União ter cometido erros de construção e ter hoje dificuldade em corrigi-los, é melhor estarmos dentro. Apesar de a União se encontrar em crise, como actualmente, a nossa presença é vantajosa. Mesmo numa União sem vontade colectiva clara, é melhor trabalhar com os nossos vizinhos e parceiros do que vaguear em solitário. 
Portugal pode viver e sobreviver fora da Europa. Podemos viver sem a União. Posso viver sem a Europa. Posso, mas não quero!
E seria excelente que a Europa, na forma da União presente ou de qualquer outra no futuro, fosse uma escolha dos Portugueses, sentida e pensada, em vez de uma necessidade ou um pretexto. Seria excelente que os Portugueses, a quem nunca perguntaram, também pudessem dizer “Podemos viver fora da Europa, mas não queremos!”.
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Fundação Francisco Manuel dos Santos
Liceu Pedro Nunes
Lisboa, 13 de Setembro de 2013
Sessão de abertura

domingo, 22 de setembro de 2013

Luz - Finca cafetera, perto de Pereira, Colômbia

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Uma quinta produtora de café. Fica numa região chamada El eje cafetero. Foi aqui que se produziu e desenvolveu a cultura do café. Foram estas terras que fizeram da Colômbia um dos principais produtores de café do mundo. Foi aqui que se produziu uma das importantes riquezas da Colômbia (café, ouro, esmeraldas, petróleo e droga). Durante duas horas, os guias da “finca” ensinam os turistas a plantar, cultivar, colher, secar, moer, preparar e beber café. Tem que se lhe diga. É mais complexo do que a breve bica ou o inocente cimbalino! (2013)

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Entrevista dada ao «Público» em 1 de Setembro de 2013

NOTA (CMR): Dado não ter sido possível afixar aqui a entrevista completa, a mesma será enviada, em formato PDF, a quem o solicitar. Bastará mandar um e-mail para medina.ribeiro@gmail.com indicando, em assunto, entrevista ao 'Público'.

domingo, 15 de setembro de 2013

Luz - Bogotá, Museo del Oro

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Só atrás desta vitrina, estão centenas de peças em ouro maciço. Este museu é mesmo especial. Tudo anda à volta do ouro, antigo e moderno, mas sobretudo o antigo, dos tempos pré-colombianos. São milhares e milhares de peças em ouro, pequenas, médias e grandes, altares, figuras humanas e animais, moedas e imagens sagradas, há de tudo em quantidades a perder de vista e de conta. Só de pensar que a maior parte dos artefactos de ouro tenha sido saqueada pelos colonos espanhóis e outros! Foi por causa deste ouro que os conquistadores e futuros colonos procuraram toda a América Latina e liquidaram inteiras civilizações, como as dos Incas, dos Azetecas ou dos Maias. Andavam à procura de um reino mítico, El Dorado ou Eldorado, onde tudo era de ouro… (2013)

domingo, 8 de setembro de 2013

Luz - Barcelona, A furgoneta vermelha

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Uma tarde de sol e muito calor. Ao passear numa Rambla, vejo este jogo de vermelhos. A camisola do senhor deitado parece fazer parte do conjunto. Não saberemos nunca se este adormecido cidadão faz parte da furgoneta ou se tudo aquilo é um acaso. Os vidros fumados do automóvel, assim como as cortinas numa das janelas, criam mistério. (2012)

domingo, 1 de setembro de 2013

Luz - Barcelona, Gran Teatre del Liceu

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É o teatro de ópera de Barcelona. Fica na Rambla. Foi fundado em 1847. Hoje, pertence evidentemente ao governo da Catalunha e à Câmara de Barcelona. É um dos grandes teatros de Ópera da Europa e do mundo. Foi, no século XIX, durante um período, com mais de 3.500 lugares, o maior teatro de ópera do mundo. Parece ter vivido em regime de concessão durante mais de cem anos. Só recentemente, nos finais do século XX, é que por várias razões (falta de viabilidade financeira, falta de emprenho dos concessionários, orgulho da região autónoma…), se criou uma fundação pública para gerir e administrar aquele que é seguramente um dos símbolos da vaidade catalã. Em 1994, o teatro ardeu completamente. A emoção foi grande. O desgosto também. Mas, pelos vistos, não faltou a energia. Cinco anos depois, em 1999, o teatro reabriu. Totalmente reconstruído. Por um lado, fachadas, por exemplo, igual ao que era antes. Por outro, maquinaria cenográfica, dispositivos e equipamentos os mais modernos do mundo. Os melhores cantores do mundo vão a Barcelona, como não poderia deixar de ser. Por temporada, entre óperas, concertos, recitais e sessões para crianças, o Liceu oferece cerca de 50 produções e mais de 130 espectáculos. (2012)