domingo, 27 de maio de 2012

Luz - Foz do Douro, Porto, 1985

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É um dos paredões preferidos pelos pescadores da Foz, de Miragaia e dos bairros dos arredores. É praticamente no local da foz do rio, no ponto de encontro com o mar. Ao fundo, atrás do areal, terras de Gaia e da Afurada.

domingo, 20 de maio de 2012

Luz - Miranda do Douro, 1978

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Uma das mais pequenas cidades portuguesas. Já foi sede de diocese (ainda hoje, o título oficial é Bispo de Miranda e Bragança). Terá hoje perto de 2.000 habitantes. O concelho não chega a 8.000. Já não vou lá há mais de vinte anos. Nos anos setenta, as ruas e os edifícios eram assim...

domingo, 13 de maio de 2012

Luz - Mercado, Barbados, 1971


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Estive aqui, quase de passagem, há quarenta anos. É a ilha mais a Leste das Caraíbas. Já havia, por aqui e ali, uns “resorts” de turismo, praia, caça ao tubarão, pesca grossa e daiquiris... Tudo um pouco pindérico. Era o princípio do novo mundo actual. Na cidade, muito pequena, já se notavam placas à entrada dos edifícios com nomes sonantes e insólitos de empresas financeiras e aparentadas: o início dos paraísos fiscais. Mas, no essencial, esta ilha era ainda a que vinha dos romances de aventuras e de piratas. Azáfama aparente e correrias nos mercados, vida tropical por excelência, notando-se uma altíssima densidade de bares e tabernas por metro quadrado. Nas ruas dos arredores e no campo, os aromas eram estranhos. Demorei umas horas a perceber que se tratava de refinarias de beterraba, de fábricas de melaço e de destilarias de rum um pouco por toda a parte, geralmente artesanais. Cheirava a açúcar queimado, a melaço e álcool. Música local porta sim, porta não (Não consigo identificar o género... Fazia lembrar a que se tocava muito na Jamaica e na Trinidad, com instrumentos improvisados, restos de bidões de lata, rodas de carros, etc.). Deve ser esta uma das ideias que se faziam os europeus do Paraíso perdido...

domingo, 6 de maio de 2012

Luz - Memorial do Holocausto, Berlim, 2010

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Perto de Unter den Linden, da porta de Brandenburgo, do Reichstag e da Potsdamplatz, foi erigido, este memorial do Holocausto inaugurado em 2005. O monumento, se assim se pode chamar, foi evidentemente objecto de polémica. Muita gente contra, muitos a favor. Com Judeus dos dois lados. A sua simplicidade é total. São cerca de 2.700 destas colunas, iguais em tudo, menos na altura. Vistas de cima, criam uma impressão ondulante fascinante. Pode-se deambular entre as colunas, ao longo dos corredores. O silêncio é quase absoluto. Os grafitos inexistentes. Há um pequeno museu subterrâneo, mas, cá fora, nenhuma alusão directa e explícita é feita ao Holocausto, ao horror, nem sequer a um cemitério. Não são as formas que comovem: é a simplicidade, o despojamento.