Turistas em fila de
espera, Martim Moniz, Lisboa – Foi há pouco tempo, três anos, e era assim.
Os eléctricos, designadamente o 28, estavam em ascensão. O turismo também.
Muitos “amarelos” estavam já destruídos, abandonados, vendidos… Mas ainda
sobravam os suficientes para a ressurreição. Hoje, não há eléctrico que não
esteja sempre esgotado, cheio, à cunha. E muita fila de espera. Em Portugal (e
noutros países imprevidentes, deve dizer-se…) é sempre assim: algo com êxito?
Fila de espera. Uma coisa interessante? Fila de espera. Cuidado de saúde, segurança
social, um procedimento administrativo, uma certidão? Fila de espera. O
problema é que as filas de espera para a Arena e o Rock in Rio, por exemplo,
são facultativas e dependem da escolha de cada um. Enquanto as filas de espera
para os transportes públicos, a Segurança Social e o Centro de Saúde são
necessidades, frequentemente urgências e muitas vezes desespero.
DN de 17 Jun 18
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