Depósito
de carros eléctricos na Margem Sul, Almada – Era assim, na Outra Banda, há trinta anos! A estes maravilhosos
carros, de Lisboa, não sei o que lhes aconteceu. Recuperados noutros países
foram uns tantos. Recordo-me de ter pensado, na altura, que cada carro destes,
à espera de destruição e vandalismo, poderia ser restaurado e vendido a cidades
e museus que não desprezam os carros eléctricos. Naqueles tempos, Lisboa
parecia apostada em destruir os carris e as viaturas o mais depressa possível.
Foi o que fez. Era a modernização! Nesses mesmos anos, pela Europa fora,
faziam-se esforços para recuperar linhas similares, em França, na Alemanha, na
Suíça… Depois disso, alguma sensatez se desenvolveu nas cabeças dos nossos
vereadores, secretários de Estado e Ministros: nem todas as linhas foram
destruídas! A carreira do 28 é quase monumento nacional. Experiência a não
perder. Há dias, recomeçou a carreira do 24, só em parte, mas já está aí,
carregadinha de passageiros e de bem-estar!
DN, 6 de Maio de 2018
domingo, 6 de maio de 2018
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