domingo, 16 de julho de 2017

Sem Emenda - As Minhas Fotografias

O rio Tejo, com barco, em dia de neblina, diante da Ribeira das Naus, em Lisboa – Quase toda a minha vida se passou em cidades com rios. O Douro. O Corgo e o Cabril. O Mondego. O Ródano. O Tejo. E novamente o Douro, sempre. Sem esquecer que as mais belas cidades da minha vida têm rio: Arno, Tibre, Sena, Tamisa, Neva, Forth, Amstel, Danúbio e Moldava. Quem fundou as cidades sabia o que estava a fazer. Há quarenta anos, quando cheguei a Lisboa, a história desta cidade com o seu rio era a de um acto falhado. Tinha passado, mas quase não tinha presente. Hoje, entre as pontes e as margens, as esplanadas e os passeios, os barcos e a vela, os cruzeiros e as praças à beira rio, algo se passa. Há romance. Ainda faltam muitas árvores e jardins, mas lá chegaremos.

DN, 16 de Julho de 2017

1 comentário:

Anónimo disse...

Num rio assim, à espera de romance, AB montou uma ponte a unir António Costa a Sócrates, especando nela os pés. Virá o outono e o inverno, a primavera e o verão e AB continuará, com as suas habilidades, a defender a sua posição naquela construção.
Na verdade, há muito que percebemos tudo: AB não sabe nadar!