O Terreiro do Paço, com a estátua de D. José, o cais das Colunas e o cacilheiro no rio Tejo – A praça existiu durante quase três séculos, até ser destruída pelo Terramoto. A versão que lhe sucedeu foi construída depois. O seu arquitecto foi Eugénio dos Santos. A estátua equestre é de Machado de Castro e foi fundida, em 1774, de um só jacto, o que, para aquelas dimensões, era raríssimo na altura. O rei morreria três anos depois, o que ditou o imediato afastamento do Marquês de Pombal, cujo poder exercia, durante mais de vinte e cinco anos, quase sem contrapeso ou moderação. Ainda hoje, a personalidade e a política deste “secretário de Estado do Reino”, uma espécie de Primeiro-ministro, são controversas. Esta bonita praça, que os ingleses chamaram, durante um século ou dois, “do Cavalo Preto”, já teve comerciantes, mercadores, marinheiros, ministros, soldados, mendigos, árvores e automóveis. Agora tem turistas.
DN, 23 de Julho de 2017
domingo, 23 de julho de 2017
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1 comentário:
Mais uma vez, não sei se por snobismo ou outra coisa, AB vem, em pouco tempo, citar os ingleses sobre a mesma estátua equestre.
Já agora, se me permite, aproveito para dizer daqui aos ingleses que temos uma praça muito bonita à sua disposição (onde cabem 15 mil ingleses, podem caber mais 30 ou 50 mil) e que o nosso “Cavalo Preto” , raríssimo e fundido de um só jacto, não é preto, mas sim da cor do atual Mayor de Londres. Convém esclarecer as diferenças, até porque o nosso “cavalo preto” não é o amigo preto dos ingleses.
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