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À janela da
Sala de provas do armazém da Casa Ferreira, em Gaia. Em frente, do lado
de lá do rio, a cidade do Porto (com a magnífica Casa da Alfândega à
esquerda). Na prateleira, no primeiro plano, estão as “provadeiras”, com
amostras de vinho, prontas para prestar provas. Estes copos foram,
durante décadas, os próprios dos profissionais da adega que com eles
faziam os seus testes e as suas provas. A dimensão, o pé, a largura em
baixo e o diâmetro na boca permitiam fazer vários exercícios para melhor
conhecer a cor, o aroma e a “perna” do vinho. Recentemente (vinte ou
trinta anos) começaram a ser usados por conhecedores em suas casas, por
vezes em bares e restaurantes especializados ou garrafeiras mais
cuidadosas. Finalmente, há cerca de dez anos, a exemplo do que a região
do Champagne tinha feito há décadas, as organizações do vinho do Porto
(Instituto, empresas, produtores e Casa do Douro) entenderam lançar um
copo novo e apropriado ao vinho do Porto. Encomendaram-no a Siza Vieira.
Este fez algo de muito parecido com esta provadeira, com pequenas
alterações no pé, na base e nas proporções. No essencial, é uma
provadeira. (2006)
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