quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Encontro “O Presente no Futuro – Os Portugueses em 2030” (Sessão de Abertura)


Senhoras e Senhores,
  
EM NOME da Fundação Francisco Manuel dos Santos, saúdo todos os presentes, convidados, oradores, relatores, voluntários, parceiros, agências e empresas organizadoras. Dou-vos as boas vindas e exprimo os meus votos de uma excelente jornada de debates e convívio.
Saúdo o mais velho convidado deste Encontro, com 88 anos. Saúdo a família que inscreveu três gerações, pais, avós e filhos ou netos. Saúdo o mais novo convidado, que, com um mês de vida, ainda não me pode perceber!
Após três anos e meio de existência, esta Fundação tem hoje uma iniciativa de grandes dimensões. Esta é a nossa primeira grande conferência. Pretendemos criar uma tradição ou um hábito. Gostaríamos de realizar um Encontro deste tipo todos os anos.
Este Encontro foi organizado sob a orientação científica de Maria João Valente Rosa, com a ajuda de um Conselho Científico e a colaboração de muita gente liderada pela comissão executiva de José Soares dos Santos e Pedro Castro.
O “Presente no Futuro – Os Portugueses em 2030” foi o tema escolhido. Aproveitámos a publicação pelo Instituo Nacional de Estatística dos resultados finais do Censo 2011. Assim como os trabalhos da PORDATA. E as previsões e projecções da população para 2030 e 2050 preparadas por Maria Filomena Mendes e Maria João Valente Rosa. É uma boa altura para olharmos para nós e para tentarmos descortinar o que podemos ou queremos ser dentro de duas ou três décadas. Com as projecções que serão analisadas ao pormenor durante estes dias, vemos que a população portuguesa se encontra numa fase de extraordinária importância. Alguns cenários sugerem que Portugal pode perder entre dez a trinta por cento da sua população em vinte a trinta anos!
A missão desta Fundação tem, à cabeça, o estudo, a divulgação, a informação, o conhecimento e o debate. Com esta Conferência, cremos estar a cumprir essa missão. Tanto mais que consideramos que o povo português não está devida e suficientemente informado, nem tem oportunidades bastantes para debater os seus problemas e as suas opiniões. Talvez seja esta uma tradição ou um antigo fardo, mas não nos conformamos. Se a nossa primeira preocupação, o nosso objectivo central e o nosso desígnio fundamental é a liberdade, também sabemos que a informação, a opinião independente e o debate público são condições e instrumentos de liberdade. É para isso que queremos colaborar. Porque não acreditamos que as autoridades e as forças políticas sejam suficientes para proteger a liberdade. E parece até que as instituições políticas não estão à altura da gravidade dos problemas, das carências dos Portugueses e da procura de soluções. Por isso temos a certeza de que todos devemos contribuir.
Parece haver algo de estranho. Enquanto, lá fora, no país e na sociedade, se vivem momentos particularmente difíceis, aflitivos mesmo, nós estamos aqui a discutir o que será dos Portugueses dentro de vinte a trinta anos! Enquanto o mundo, lá fora, sofre e luta pela sobrevivência, nós, no conforto deste Encontro, estudamos e discutimos os cenários para 2030! Parece absurdo, mas não é.
Foi uma decisão nossa: prever, projectar e antecipar... Para melhor decidir hoje. Para tudo saber hoje. Para formar opinião hoje. Isto, porque queremos preparar as próximas décadas. E porque pretendemos cuidar de um bem valioso: a liberdade de escolha.
Não me ocorre discutir aqui a política nacional, nem, por exemplo, as recentes medidas oficiais decorrentes dos acordos de assistência internacional. Não é para isso que aqui estamos. Mas sei, sabemos que os Portugueses estão preocupados. Inquietos. Por vezes até aflitos. Vivem um dos momentos mais difíceis da nossa história recente, uma das mais sérias crises sociais e económicas. Muitos não sabem como vão viver amanhã, em 2013 ou 2014, e nós estamos aqui a discutir 2050! Parece irónico, mas não é. Partimos do princípio que as melhores soluções, mesmo para os problemas do dia, são as que forem pensadas com profundidade, com participação e com conhecimento ou informação.
Mais ainda, as decisões tomadas hoje vão moldar o país que teremos em 2030. Nas migrações, por exemplo. Na habitação e no urbanismo. Na organização da educação e da formação profissional. O que fizermos hoje, como o fizermos e quando o fizermos, não terá apenas efeitos nos défices, nos rendimentos ou na segurança de amanhã ou depois. Será o princípio do que seremos dentro de duas décadas.
Se não soubermos cuidar hoje da informação, do debate, da opinião livre e da coesão social, então perderemos mais tarde o bem mais precioso: a liberdade de escolha.
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Fundação Francisco Manuel dos Santos
Lisboa, Centro Cultural de Belém, 14 e 15 de Setembro de 2012

7 comentários:

P.A. Lerma disse...

mes dames et mess i eures

mon seigneur....muite bem metido

mein damen und herren herrei

Senhoras e Senhores,é verdade verdadinha aqui nã há dos outros
mesmo os palhaços da plateia tinham classe...
lembrou-me o coliseu dos recreios nos idos de...mas aí a ralé tinha uns lugarzinhos nos dias de circo..


EM NOME da Fundação Francisco Manuel dos Santos,in nomine dei...eu juro que já dei...
nã sei quanto mas dei de certezinha


saúdo todos os presentes, ausentes não?
con vidados, oradores Havia assi tantes, relatores ajuda e com PowerPoint até se acorda os que os oradores deixaram a dormir,

voluntários, parceiros de outras afundações? iste parece-me pouco claro.., agências (portuguesa de revistas? a FNAT não tinha agências ou tinha ANOP? CIA?

e empresas organizadoras....caixageste? isse tamém é fundação Auchan? tamém tinha..Sonae? se não tinha adevia ter
Espírito Santo?

Dou-vos as boas vindas...ajuda de facto que dar as más novas é peor e exprimo os meus votos(já? não é só pró ano? de uma excelente jornada de debates e convívio.


Saúdo o mais velho convidado deste Encontro, com 88 anos.
é o célebre 88?
krupp flak 88?
aquele com que os alemães arrasaram a europa por duas vezes e sozinhos sem a ajuda de ninguém?
bom os berços civilizacionaes não vivem só de gregos..

Eu arranjava aqui uns krupp calibre 105...

Saúdo a família, familie, famiglia fa miglia mille... que inscreveu três gerações, pais, avós e filhos ou netos.
dá quatro né uns são pais das nações outros são avós

e finalmente há os filhos da nação
e estes são os filhos da nação

é verdade dos netos não reza phalevi a histéria logo 3

bossa incelência tem sempre razão ou arrazão tante fax


Saúdo o mais novo convidado, que, com um mês de vida, ainda não me pode perceber!
Bolas meter um puto de um mês de vida numa conferência ou en con tro...o presente no futuro
má morias do putocale futuro

o presente no passado
ficava melhor mas en fim

o passado no presente

ou o presente bem passado tamém nã ia mal
tinha Horas d'ouvres ou c'ouves?
de xellas claro...


Após três anos e meio de só ? existência,o qué bom que algumas com o triplo de inexistência fizeram muito menos e com o mesmo dinheiro pilim massas carcanhol....

tamém ouve as que houveram mais resultados e mais massas populares e das outras mas adiante....
bolas cheguei a 2030...tenho de sair aqui

espero que a sua plateia tenha saido antes
nã convem haver misturas...

São Canhões? Sabem mesmo a manteiga... disse...

A Soberba de gastar fartos recursos em Ucronias ou Dyscronias futuras, num presente de miséria tem larga história e move largos cabedaes.

1ºA ucrânia, o Haiti, a Somália ou a Moldávia enviaram vagas migratórias quase sem paralelo na história de um país, tal como a Irlanda em que condições climatéricas desfavoráveis levaram à propagação e desenvolvimento de um fungo importado,o que a Phytophora infestans fez na Irlanda em pouco mais de 5 anos, fará a seca americana o mesmo ao mundo se durar tanto como as do século XIX ou as mais pequeninas do século XX.

Vivemos um intervalo particularmente pródigo de uns centos de anos no meio de um interglaciar bastante tormentoso.

Gente com famiglias e almas
(de cano estriado ou liso)
Olhos Atentos
Não submissos
E com porte de arma legal

Miram-vos no alto desta dúzia e meia que separam o Reyno de Putocale das Taifas de Mértola e Alcácer e das al madén que hão-de abrir.

Como dizia um tal de S..al..gado da Azenha, Portugal como nação já teve limites territoriais mais vastos, com o passar do tempo é natural que os encurte.

Do infinito até zero há muita en curte, né?

Potucalé 2030?
Bolas pá iste nem à invasão de 2020 chega inteiro.
Bastam duas marés altas e a história de putocalé é levada pelas ondas...começa a plantar o pinhal de leiria para o puto que tinha um mês
Se sobreviver ao tifo e às doenças migratórias terá quiçá 16 anos quando morrer num acidente de automóvel.
Com sorte até pode ser ele que vai a conduzir...

P.A. Lerma disse...

KHAMIS, 27 SEPTEMBER 2012

OLHOS ATENTOS, NÃO SUBMISSOS VELAI POR NÓS Ó CHAMIÇOS - E AQUELE GRANDE ALVOROÇO D'ATAMBOR CÁ GUERRA CHAMA NÃO FARÁ MORRER NA CAMA NEM O VELHO NEM O MOÇO
E NO MUNDO FARÁ DESTROÇO JÁ LÁ DIZIA VASCO DA GAMA GAMA GAMA Y CAMA....

OLHA Ó TREMOÇO e a cerveza fresquita...
a cevada tá é mai cara né...
e se chegar a 2030 com pé
se calhar em 2043 só de barco
e para o milénio do reyno
só de skis ou skus

já para 2525 adevemos ter perdido a guerra com Almançor e devemos ter de dar umas 500 éguas e uns quantos putos e putas de creação
para alimentar o Jean Bedel Bokassa II ou III

para o caso tante fax ó rapaz
de 80 annos e tal
isse é qué capital
num deve haver disso em 2030

a esperança de vida deve descer uns picos..
vão faltar enfermeiros pra tanto velho né?

P.A. Lerma disse...

Logo num presente onde há mais apologistas de Salazar do que seguidores de João Franco

Onde os estadistas inexistentes parlam sobre grandes estadistas eurropeus que tinham poucas diferenças com o Marechal Tito nas suas políticas para o futuro

Gente desta que quer ser solução
de problemas insolúveis
P.A. LermaSexta-feira, Setembro 28, 2012 12:31:00 a.m.

Liberdade de ex-pressão na theoria vossa senhoria

garoto herdeiro da velharia

faz-se na práctica ó Fascista? Nazista ? Estalinista?
Maoista? Polpotista? Nixoniano?

Reaganómics in Comix?

para o caso tanto faz...

E vós velhas charadas políticas
que nos transportaram em ombros para o estudo que faz futurologgia do passado

Acreditam que chegam a 2030 ou que o Estudo fará história da velha glória dum velho reyno subsidiado e bem domado

os velhos morrem e não fazem revoltas nem guerras civis
Tirando um ou outro Lidador
geralmente só são massacrados nelas

olhó curva de mortalidade do Irak
olha o da S'Iria com cova de santa ou não meu mermão
num aperto a mão não...
num conheço o apertão...

Bom 2013
é verdade que 2012 inda há-de levar uns 30 mil
mas no estudo que não fiz
em 2013 és feliz
diz o velho petiz
sem sobrepeliz
e vem ai frio
acabou o estio...
é mortal
tal y tal

P.A. Lerma disse...

A alguns pede-se a outros exige-se e a outros ordena-se

agora ordenar um país em farrapos que não se consegue reorganizar que chegue vivo a 2030?

Bolas isso é qué fé

12.Nós pedimos que todas as unidades militares e grupos de cadetes aspirantes se juntem a esta resolução.
13.Nós exigimos que a imprensa dê publicidade adequada a esta resolução.
14.Nós exigimos a instituição de grupos de controle operário móveis.
15.Nós exigimos que a produção artesanal seja autorizada desde que não utilize mão de obra assalariada.
Os Flip The Moron Kan Guru
Também Pouco Mudam
Na Realidade in The Moron or Lemingue RUN
Só Mudam as Runas e às vezes nem isso

haja cá fé
e 2030 ainda há-de ser nosso outra vez
mas não contem com o Zweig que já meteu uma bala na mioleira
tipo precavido....
infelizmente faltam-nos os Cândidos dos Reys...
Só temos almirante consultor com milhão na suissa

Tá na laethanta saoire thart-Cruáil an tsaoil disse...

o problema
28 Setembro, 2012 – 19:09
“Isto é, as fundações servem fundamentalmente para recolher e sustentar a iliteracia e a ignorância indígena (por exemplo 13 672 funcionários nas fundações que Passos Coelho pensa fechar). E o que é que sucedia ao país se ele amanhã parasse de estipendiar esta turba sem nome? Nada, queridos portugueses, rigorosamente nada. E talvez, com isso, o governo adquirisse alguma confiança e dignidade.”
.
Vasco Pulido Valente, no Público de hoje ou de hontem ou de amanhã
até 2030 se inda estiver vivo e o circo ainda tiver palhaços pagos a peso de ouro...ou lata..

Tá na laethanta saoire thart-Cruáil an tsaoil disse...

pessoalmente não tenho nada contra conselhos fiscaes de afundações ou de caixas de previdência, ou de ligas de amigos ou de instiputos, excepto o facto de não estar num deles ou ter carro sem imposturas e com gasoil subsidiado com despesas de representação e tal

A Afundação tem gaijas novas ou é tudo pessoal da 3ª e 4ªidade?

é só curiosidade
num é con petição
cagente é in con petente mesmo né?

graças a zeus...
e aos deuses do olimpo limpo