A Fundação
Champalimaud, à beira Tejo, em Lisboa – Pelo local e pela forma do
edifício, a alusão ao mar é inevitável. Este navio em terra trouxe valor a uma
margem do rio que, ano após ano, século após século, se enriquece com edifícios
interessantes e obras notáveis. O sítio é de tal modo carregado que, mesmo
depois de décadas de abandono, sempre ali se volta e o sentimento de
permanência é inevitável. Depois da Torre de Belém, dos Jerónimos, do Terreiro
do Paço, do Padrão das Descobertas, do Parque das Nações e da Torre de Controlo
Marítimo de Pedrouços, esta Fundação marcou o seu lugar com força e ousadia.
Depois dela, o MAAT e o Terminal de Cruzeiros de Santa Apolónia estão
igualmente aí para afirmar que a Lisboa ribeirinha, o estuário, o mar da Palha
e a foz do Tejo formam, no seu conjunto, uma verdadeira maravilha. Pelo
edifício e sobretudo pelo que se passa lá dentro no domínio da investigação,
esta Fundação é obra importante e gesto raro na nossa história.
DN, 21 de Janeiro de 2018
2 comentários:
É muito giro.
Um beijinho grande*
Vinte e Muitos
É na verdade uma zona muito bonita de Lisboa. E a fundação faz trabalho meritório. E também se faz pagar muito bem pelos serviços clínicos que presta.
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