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Uma tradução livre poderá ser “nada se consegue sem sofrimento”. Ou qualquer coisa como “sem dor, não se ganha”. A divisa pertence a uma loja de jóias, pins, emblemas, distintivos, insígnias, crachats e colares, mas também da prática de piercing e de tattoo. E não faltam ajudantes de prazer, dispositivos SM, chibatinhas e outros artefactos com usos improváveis e não reconhecíveis à primeira vista. Ao fundo, à direita, as escadas levam a misteriosos pisos superiores e a estranhos laboratórios. Não se trata de um sex shop, em moda nos anos sessenta e setenta, mas sim destes shops muito mais modernos, mais atrevidos e muito menos focados no sexo. Saber em que estão realmente focados é mais difícil. Considerar que estes divertimentos e esta cultura são marginais é certamente perder de vista a realidade. Nas praias e na televisão, sobretudo no Verão, as classes médias, os profissionais liberais, os jovens gestores, os universitários, os artistas, os VIP e as celebridades que usam e praticam a tatuagem e o piercing estão muito longe de serem marginais e minoritários. (2012)
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