São estranhos locais de culto e de peregrinação! De cores berrantes, espalhados por toda a ilha. São os locais de agregação de uma Irmandade do Divino Espírito Santo, cada uma com as suas tradições, os seus membros e as suas cerimónias. Este particular culto vem, em Portugal, dos séculos XIII e XIV. Nos Açores, desde muito cedo, depois do povoamento. Mas terá sido sobretudo no século XIX que se consolidou e se organizou, territorialmente, à volta dos Impérios. Estes são típicos dos Açores, da ilha Terceira muito especialmente, onde são particularmente garridos e ornamentados. Várias são as actividades rituais conduzidas pelas Irmandades. Talvez a mais importante seja o cortejo ou peregrinação anual e a reunião de todos à volta do Império, com recolha de alimentos e dons, que serão ulteriormente distribuídos pelos mais pobres. Por vezes, o clero desempenha algum papel, mas, geralmente, são as populações que tratam de tudo. Pode quase dizer-se que, neste culto, há uma relação directa, sem intermediários nem sacerdotes, entre as pessoas e o Divino.
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