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Sempre me surpreenderam estes pescadores à beira Tejo (ou Douro, ou Sena, ou Tamisa…), em estuário de rio tão movimentado e agitado, por vezes poluído. Também é verdade que raramente, muito raramente (isto é, duas vezes em toda a minha vida…), avistei peixes de consequência (superiores a dez centímetros…) nos baldes que, esperançosos, estes pescadores carregam com eles, colocam ao pé das cadeiras ou guardam nas malas dos carros à vista. Mas não duvido de que o erro é meu. Com efeito, milhares de pescadores a passar milhões de horas por ano, nas margens dos nossos grandes estuários e rios urbanos, estão aí para desmentir os incrédulos e para nos garantir que não se trata de preguiça dos senhores pescadores, mas sim de oportunidades reais para apanhar sargos ou linguados, enguias ou corvinas, solhas ou savelhas, tainhas ou cabozes. Além da misteriosa segunda cana de pesca, de que só eu conheço o segredo, interessou-me, nesta imagem, a linha traçada pela ponte Vasco da Gama. Esta marca bem o horizonte, mas permite a abertura da sua bonita elevação. (2015)
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