quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

domingo, 20 de janeiro de 2013

Luz - Oração, Muro das Lamentações, Jerusalém 2012

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Outra imagem de dois Judeus em oração junto ao Muro das Lamentações. Um está instalado num curioso móvel de oração. Não era fácil fotografar neste sítio. O ambiente de recolhimento e de privacidade era tal que qualquer fotógrafo se sentiria intruso. É uma velha questão moral que se põe a qualquer fotógrafo uma ou várias vezes na sua vida! (2012).

domingo, 13 de janeiro de 2013

Luz - Santarém, 2009

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Breve exercício de contraluz. Em Santarém, nas vésperas das festas do 10 de Junho de 2009. Por dever de ofício, visitei a cidade umas vezes antes do dia 10. Foram semanas frenéticas durante as quais se tentava acabar dezenas de obras de arranjo, preparo, disfarce, limpeza, reparação, restauro e reconstrução, a fim de mostrar boa cara às altas individualidades e aos visitantes estrangeiros do Corpo diplomático. Imagino que é sempre assim. Nas outras cidades onde também assisti às cerimónias (Lisboa, Castelo Branco e Faro), era mais ou menos a mesma coisa. No meio dessas visitas, este imagem de trabalhadores de construção em contraluz surgiu-me de repente num dos belos conventos góticos que se arranjavam à última hora... (2009)

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Temas prioritários para um semanário

A MERA informação já não deve ocupar as páginas de um semanário. Além dos diários, a Televisão, a rádio e sobretudo a Internet e os canais On line, ocupam-se disso.
Os temas prioritários (política, sociedade, Estado, políticas públicas, cultura) devem ser sempre abordados de uma maneira mais profunda, com mais pormenor e com elevada atenção ao enquadramento.
Um semanário tem mais responsabilidades na actividade de “desvendar” os factos opacos ou “misteriosos” do que os diários ou as televisões.
Muito do que se passa na sociedade e na política é totalmente incompreensível se não for devidamente tratado e esclarecido. As causas concretas da dívida portuguesa e o défice dos anos 2005 a 2013, por exemplo, ainda estão hoje razoavelmente encobertas. 
Muitos dos custos reais ou do investimento por cabeça de habitante e por classe social são ignorados: saúde, educação, universidade, ciência, cultura, etc. Para além dos “sectores”, há temas especiais que deveriam ser constantes, como por exemplo os caminhos da Liberdade, as relações entre Estado e Liberdade, as consequências da crise internacional na Liberdade, os efeitos da crise da União Europeia na Liberdade, etc.
A cultura deveria ser preocupação permanente e merecer desenvolvimento no futuro. Toda a comunicação social está orientada para o espectáculo e a encenação, quando não para a publicidade e a propaganda. É indispensável contrariar essa tendência, o que já se percebeu que em Portugal não acontecerá com os diários, muito menos com a televisões. 
Finalmente, os colunistas de opinião. Estes deveriam constituir, cada vez mais, o privilégio do semanário, um seu traço de distinção. Colunistas independentes, cultos, polémicos, controversos, sem lugares-comuns, sem linha política orgânica e adeptos de uma noção generosa da Liberdade individual.
«Expresso» de 5 Jan 13

domingo, 6 de janeiro de 2013

Luz - Varsóvia 2011

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Este local, perto do centro da cidade, é o que há de mais incaracterístico. Até o ponto de vista parece atabalhoado. A fotografia é feita a partir de um estacionamento. Vários edifícios modernos estão acabados enquanto outros se prepararam para crescer. Lá atrás, ligeiramente encoberta por um candeeiro, a torre da universidade. Este edifício, em puro estilo “gótico-estalinista”, data dos anos 50, foi oferecido pela União Soviética e é a cópia diminuída da universidade de Moscovo, um enorme “bolo de noiva” para a glória da burocracia. O mais interessante desta imagem é a luz estranha que me chamou a atenção. Também me atraiu o facto de me encontrar algures entre a noite e o dia, entre o centro e os arredores, entre a rua e o estacionamento, entre o estalinismo e o capitalismo... (2011)