domingo, 31 de maio de 2015

Luz-Nas margens do rio Douro, entre o Porto e Vila Nova de Gaia.

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Pai e filha, na Ribeira, ao pé do rio. Em frente, do lado de lá do Douro, escondida na bruma da manhã, Vila Nova de Gaia, na zona dos grandes armazéns e das caves de vinho. (2014)

domingo, 24 de maio de 2015

Luz-Nas margens do Tejo, Lisboa

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Vista de cacilheiros ou equiparados, em frente ao Terreiro do Paço, a caminho de Almada ou do Barreiro. (2014)

domingo, 17 de maio de 2015

Luz-Nas margens do rio Nilo, Egipto.

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Algures entre Luxor e Edfu. A descida do Nilo, em barco de cruzeiro, desde Assuão, no Sul do Egipto (onde se construiu a grande barragem e se fez a respectiva albufeira), até perto do Cairo, é uma das viagens com que se sonha desde pequenino. Esperei sessenta anos. Finalmente, foi possível. Além de muitos outros menos conhecidos, lugares mágicos como Abu Simbel, Luxor, o templo de Karnak, o Vale dos Reis e a pirâmide de Saqqara, passear no deserto e descer o rio Nilo de barco eram sonhos inevitáveis. O percurso era de encanto e deslumbramento. No barco, com tempo e vagar, aproveitavam-se os dias para ler e estudar. E ficar horas encostado à amurada a olhar. Para fotografar e descansar. E tomar refrescos sem parar. Na parte mais fértil das margens do rio, tudo correspondia ao que se dizia e aprendia na escola. Aquelas são das terras mais produtivas do mundo, dão várias colheitas por ano e há uma actividade agrária incrível em, todo o sítio. Parece que há menos actividade e menos produção do que antigamente, dado que a barragem de Assuão e a regularização do rio e das cheias trouxe alterações ecológicas prejudiciais. Mas o que se vê nas margens é igual ao que dizem os lugares comuns e os mitos! (2006)

domingo, 10 de maio de 2015

Luz-Casario moderno em Jerusalém.


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Bairros e partes da cidade moderna vistos do meu hotel. A cidade moderna parece-se mais ou menos com isto: tudo em construção. Casas com dois a quatro andares, em maioria. Novos edifícios com dez, vinte ou trinta andares a crescer por todo o lado. É curioso que haja alguma homogeneidade nos estilos de construção e nas cores dos edifícios. A cor de areia domina tudo. O que aliás se repete na parte velha da cidade, nas muralhas, nos monumentos, nos templos e nos edifícios públicos. Não cheguei a perceber se era espontâneo, tradição, norma ou imposição. Mas pareceu mais que se tratava desta última. Dá alguma alegria ver que numa cidade de região árida, as árvores (ciprestes, cedros, oliveiras…) espalham-se por todo o tecido urbano. Não há muitos parques, mas árvores não faltam. (2012)

sábado, 2 de maio de 2015

Luz-Rua de Jerusalém

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Uma qualquer rua, a uma qualquer hora. Há elementos casuais de composição prévia e de ironia posterior. Um sentido proibido. Uma loja chamada TNT. Uma menina de capuchinho vermelho. Três soldados de patrulha fortemente armados. Dois rapazes em conversa e telemóvel. Um lugar da fruta e de gelados Olá… Os soldados e as suas armas são evidentemente o factor perturbador de uma rua qualquer a uma qualquer hora. Mas em Jerusalém, é assim. Entre a paz e a guerra. Estive na cidade poucos dias, mas nunca esquecerei. O peso e a densidade da história. A pluralidade tensa. O significado de tudo, dos palácios aos templos, das pedras às ervas e às árvores. A civilização contemporânea vai-se imiscuindo por entre os vestígios e restos de três ou quatro mil anos de vida e de conflito. Ali percebi que há problemas sem solução, guerras perpétuas e conflitos como modo de vida. O máximo que se poderá conseguir é aprender a viver assim, com conflito, guerra, tensão e rivalidade. Com solução é que não. (2012)