O mar zangado nas Azenhas do Mar – Foi há exactamente três anos. Durante uns dias, um dos maiores temporais das últimas décadas fez enormes estragos por esse país fora. No Litoral, em particular, houve destruição importante. Casas, cafés, restaurantes, estabelecimentos de praia, arribas, falésias, muros e molhes… Os prejuízos foram consideráveis. Num maravilhoso restaurante das Azenhas do Mar, as ondas batiam nas janelas com estrondo. O almoço acabou bem, felizmente, mas chegou a haver quem, com receio, se retirasse para as salas do fundo. A que se deve esta fúria do tempo? Será estatisticamente normal? É assim de tantos em tantos anos? São as consequências do efeito de estufa e do aquecimento global? Não houve exactamente igual, ou pior, há setenta e seis anos, o famoso “Ciclone de 1941”? Ficar-se-á também a dever ao modo como se tem tratado o domínio marítimo? De tudo um pouco? A única certeza é a da beleza do nosso Litoral!
DN, 29 de Janeiro de 2017
domingo, 29 de janeiro de 2017
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2 comentários:
Oh, maravilha! Até os mares e oceanos têm os seus humores...
Hoje, este mar parece encrespado. Amanhã, poderá estar amuado. Depois, logo se vê.
Sem culpas, claro está!
Great Photography! Great photographer!
Fabulosa e comovente paisagem marinha ao jeito de Le Gray. Como na fotografia “The great wave” vemos, à direita e em primeiro plano, o molhe enegrecido a ser batido pelo branco da espuma que coroa as ondas revoltas e tempestuosas. No segundo e terceiro planos da imagem, este quadro de atmosfera ameaçadora dissipa-se com a sensação de calmaria junto à linha do horizonte onde as nuvens são cortadas pelo mar.
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