Duas freirinhas
chinesas repousam-se na igreja do Monte das Oliveiras, em Jerusalém – É uma
espécie de avenida de acesso à Basílica. Nas paredes, painéis de azulejos em
todas as línguas celebram o local, transcrevem o “Pai-nosso” e convidam à
oração. É um local impressionante. O ambiente é de paz. E de alguma excitação:
fica-se com a impressão de que os cristãos do mundo inteiro viveram sempre com
a ideia de, um dia, irem a Jerusalém e aos chamados “locais sagrados”. Poucas
horas de passeio são suficientes para ver e ouvir dezenas ou mesmo centenas de
povos, trajes e línguas diferentes. Em todos os sítios visitados, Sepulcro,
Natividade, S. João, Calvário, “Pater Noster”, Cenáculo e Túmulo do Rei David,
era a mesma festa. Ao lado de ruidosos americanos e pesados russos, um grupo de
mulheres etíopes vestidas de branco cantava pelas ruas e anunciava que as etíopes
eram cristãs há mais de mil anos… Já estas freirinhas chinesas pareciam mais
com vontade de descansar.
DN, 21 de Maio de 2017
1 comentário:
A direita não se conforma com os êxitos da "geringonça". Tanto diz que o sucesso se deve à sorte como à cumplicidade mediática, ou até ao talento de terceiros. Está aflita e paranóica.
Como o diabo não apareceu, passou-se! Agora, é vê-la entregue à oração e aos santos da sua devoção. A sonsa!...
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