Sala de leitura da
Biblioteca Pública de Boston – Também se poderia dizer “A tramp in a
Library”. Mas é melhor evitar alusões e mal entendidos! A imagem pode resumir muito. Não creio que haja muitos países no
mundo onde eu pudesse fazer esta fotografia, encontrar um mendigo (será um Sem
abrigo ou Homeless, um Vagabundo ou Bum…) numa biblioteca pública, a escolher
os seus livros para ler, a seleccionar os vídeos para ver e os CDs para ouvir. Lá
fora, na rua, era Inverno e fazia frio a valer: vários graus negativos. As ruas
estavam cobertas de neve. Dentro desta Biblioteca Pública, as grandes salas de
leitura do rés-do-chão estão abertas a toda a gente. Nos andares superiores, há
instalações para investigadores, universitários e leitores de documentos
especiais. Mas aqui, a abertura total é surpreendente e atraente. Crianças e
famílias, jovens e velhos, mendigos e artistas. Os livros das estantes são para
serem retirados directamente, sem requisição nem funcionários de permeio. O
silêncio é total. O respeito pelos outros é a regra. Dá prazer ler e estudar!
DN, 13 de Novembro de 2016
9 comentários:
Um exemplo a seguir e de que estamos longe. Os nossos homeless talvez se habituassem se fossem recebidos como toda a gente, à vontade.
Espero que este leitor conheça a existência de Portugal e a sua localização no mapa. Diz quem sabe que a maioria dos norte-americanos conhece apenas o seu país e reconhece um ou outro país amigo. O resto é paisagem.
Mas foi através da fotografia que, no início do século XX, os políticos norte-americanos foram confrontados com a realidade existente no interior dos Estados: a miséria absoluta de famílias brancas nos campos e fábricas de algodão. A América viu-se ao espelho e não gostou. Nessa altura, a fotografia revelou-se um instrumento importante e indispensável à transformação da sociedade norte-americana. Depois, o cinema e a televisão fizeram o resto. Resta saber se, agora, se revêem na sociedade que entretanto construíram.
Já enjoam os dislates da sabichona Sílvia Carmo. Arrogante, mal-educada, complexada, com todos os tiques da “Esquerda Caviar”, destila veneno por todos os poros.
Confesso que muito reflecti sobre esta comentadeira de pacotilha e cheguei à conclusão que, se fosse pela regra da ignorância, esta abelhuda teria sido condecorada pelo Cavaco Silva.
“Diz quem sabe que a maioria dos norte-americanos conhece apenas o seu país e reconhece um ou outro país amigo. O resto é paisagem.”
Oh Silvinha! A menina está mesmo convencida que 319 milhões de americanos são retardados mentais!? Tss Tss...
Outro disparate da Silvinha... "Mas foi através da fotografia que, no início do século XX, os políticos norte-americanos foram confrontados com a realidade existente no interior dos Estados (...)".
A menina deu-se conta que a FSA só foi criada em 1937? Emprenhar pelos ouvidos também requer alguma inteligência, sabia?
d'orey, larga o tintol!
Sílvia, mais vale tinto do que bagaço marado!
Tente ter tino e alguma elevação, evitando o despenhadeiro no reles.
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