domingo, 14 de fevereiro de 2016

Luz - Fila de espera para o eléctrico, com Tuk-Tuk, no Martim Moniz, em Lisboa


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Já muita gente aludiu, nestes últimos anos, ao crescimento do turismo em Lisboa (e no Porto). Na verdade, ao longo desta década, mais ano, menos ano, os turistas deixaram rapidamente de vir a Portugal apenas ou quase só por causa das praias e do Algarve e começaram a encontrar outros pontos de interesse. Na lista das prioridades, vamos encontrar Lisboa e Porto, o rio Douro, os monumentos habituais (Belém, Jerónimos, Pena, Sintra, Batalha, Alcobaça, Mafra, Tomar…), o vinho, a cozinha e os centros históricos das cidades. Museus e cultura parecem atrair pouco, com excepção dos Coches (pela originalidade), talvez a Gulbenkian (pela qualidade) e quem sabe se o das Janelas Verdes, bem administrado e animado como está, virá também um dia a atrair forasteiros. Como se sabe, todo este incremento ficou em grande parte a dever-se aos “low cost”, às crises e às guerras do Mediterrâneo e aos cruzeiros. Mas, como sempre, enquanto uns reagem a uma velocidade espantosa (até de mais…), como os Tuk Tuk que invadiram tudo, outros demoram anos e perceber. Os carros eléctricos, por exemplo, são uma coqueluche, não há estrangeiro e até português que não queira viajar lá. Só que é necessário fazer filas estúpidas, longas, demoradas, quantas vezes ao sol de queimar… Mas sejamos optimistas! Uma coisa reagiu depressa: os ladrões e os “pick pockets” são mais que muitos! Chega a haver vários em concorrência dentro do mesmo eléctrico! (2015)

1 comentário:

bea disse...

Pois é, a vida no nosso país é barata e pouco perigosa (apesar dos carteiristas) e os turistas vêm visitar os pobrezinhos, comer bem se tiverem sorte, estar em muito lugar como o português médio não pode. Mas venham eles, cá os esperamos.

Os eléctricos são antiguidades que cumprem função, uns senhores transportes públicos com respeitáveis cabelos brancos. Que me lembre sempre houve filas para o eléctrico. Mesmo com pouco turista.