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É possível que este local se tenha tornado uma dos “spots” mais visitados e mais fotografados de Lisboa e de Portugal. Em certo sentido e sem comparar com as belezas excepcionais (como sejam a região do Douro, os Açores, o mosteiro de Alcobaça…), devo dizer que o merece. O sítio, pela topografia e pela história, tem qualquer coisa de mágico. Não foi dali que as míticas caravelas partiram, mas toda a gente, a começar pelos turistas, pensam isso! Quando por ali ando, a passear ou a fotografar (o que faço, naquele local, há mais de trinta anos), olho para as caras dos outros, passantes e turistas: todos têm o ar sério de quem está diante da História! Ou de quem por ela está subjugado. Mesmo agora, com selfies e auscultadores, ou com “piercings” e tatuagens, ninguém resiste a um pouco de meditação diante do Cais das Colunas! Na outra margem, o Barreiro industrial (deveria agora dizer-se ex-industrial), a Lisnave (o que dela resta na Margueira) e o Cristo Rei não são os melhores conselheiros para sonhar e meditar com a história nacional. Talvez Belém. Ou, melhor ainda, o Cabo Espichel… (2014)
1 comentário:
Talvez porque está orientado a Sul e em qualquer hora do dia tem o Sol pela frente. Talvez porque dali partiam e ali aportavam gentes de todos os Mundos.
Talvez porque aquelas duas colunas simbolizem um portal do tempo.
Talvez porque façam lembrar Veneza...
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