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É uma vitrina decorativa, a loja não vende máquinas de costura! Estas, assim exibidas, percorrem talvez uma dezena de décadas, de finais do século XIX a tarde no século XX. Recordo-me perfeitamente do uso de uma máquina destas, Singer, Husqvarna ou Oliva, em casa da minha família, pelos anos quarenta e cinquenta. Havia-as de mesa, parecidas com estas, assim como as de pedal. As primeiras para serviços mais delicados, dava-se movimento à mão. As segundas, mais frequentes, ainda hoje se vêem com frequência em África e na Ásia, em sítios onde ainda não chegaram as eléctricas. Talvez a Singer fosse a mais famosa. Mas a Oliva tinha uma reputação especial. Creio que se fabricava em Portugal (sob licença…) e tinha publicidade muito moderna sobretudo na rádio. Havia mesmo uma música que começava: “Oliva, Oliva, Linda feiticeira, Padroeira, Da Alta Costura…”. (2003)
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