Os estaleiros da Lisnave, hoje totalmente abandonados, à espera de operações de urbanização, especulação, requalificação ou lá o que seja, ofereciam oportunidades formidáveis para fotografia. Pela cor, pela escala gigante de quase tudo e pelo trabalho humano que lidava com aqueles monstros. Vi-os muitas vezes a trabalhar 24 horas por dia, iluminados de noite como se fosse de manhã. Ali se formou uma das mais coesas e aguerridas (e bem pagas...) comunidades operárias dos tempos modernos. Quando “os da Lisnave” atravessavam o Tejo para ir manifestar a Lisboa, os poderes tremiam! (1980)
domingo, 16 de maio de 2010
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3 comentários:
Uma imagem que evidencia bem, como a luz da 2ª vaga de mudança industrial em Portugal ainda se vê (ainda que ao longe).E que em sua substituição, na retina d o mundo actual, não há nada.Só promessas e sombras.
FVRoxo
Há um formidável livro de Augusto cabrita, creio que encomendado pelos estaleiros, com fotos da Lisnave. Será, talvez, um dos melhores trabalhos de Cabrita.
Há um formidável livro de Augusto Cabrita,creio que encomendado pelos estaleiros, sobre a Lisnave.
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