domingo, 21 de março de 2010

Luz - Douro, Vindima


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Este homem, a lavar as pernas, acaba de sair de um lagar, onde esteve a pisar uvas. (1979)

6 comentários:

fj disse...

excelente imagem. parabéns!

Francisco Velez Roxo disse...

Sublime nas dimensões "imagética" e "sociohistórica".

www.angeloochoa.net disse...

Já podemos:

Passar fome,

Nudez,

Bancarrota pior que as de Grécia e Argentina,

Ressuscitar prestimosa PIDE/DGS,

(Que nem por milhares multiplicada desocultará as tramas tramadas por «eles» sempre os mesmos «eles…»),

Cantar a e comer do lixo fora de horas,

Gesticular contra todos os passantes por não termos tabaco,

Fotografar o eclipse total da dignidade,

Andar com as calças ao fundo do u,

Erguer punho com foice e martelão ou ensaiar saudação de braço preguiçosamente nazi fascista,

Ocupar,

Incendiar,

Rapar,

Emboscar um manso polícia da segurança pública,

Passar férias em Cova da Moura Belavista com Pinheiros Cruz,

Bajular os ditos «agentes» flácidos,

Cuspir nas ventas do patrão pachorrento que é pai,

Podemos vender Berlengas a Alemanha e dar de bónus Ilhas e ilhotas muitas para atenuar contas pública,

Podemos ser de todo espoliados e roubados por arrancadores de corações.

Gritar aqui d’el rei,

Gritar Viva Vila Viçosa,

Ensinar a masturbar meninos e meninas com artes de educação sexual no espaço comum da escolinha,

Podemos pedir emprestado aos comedores de dinheiro e pagar anos após agravados de tesura,

Com ideias nunca nossas bem climatizadas e adoptadas,

Os pés no chinelo,

A inutilidade do papo para o ar,

Podemos passar alegremente por tudo isto inclassificável de infâmia e vil tristeza,

Ainda por cima, melhor, por baixo, pormo-nos a jeito para sobre nos obrarem,

Sermos enterrados vivos sem pompa nem circunstância,

Continuarmos infinitamente pequeninos a dar pontapés em pedras e a dizer mal da Presidente da Câmara,

Podemos e poderemos sempre passar por tudo isso e por muito pior do que isso,

Seremos os últimos a saber do logro.

PORQUE BENFICA VAI DE VENTO EM POPA

www.angeloochoa.net disse...

Voltando à vaca fria ou, como dizia Quintela, puxando brasa a minha sardinha, acrescerei:

Porque meu pai não quis que cavasse, como avô e seus criados, que via, muita vez, antes de nascer sol, em mesa corrida, duns bons quatro metros, aprovisionarem, em estômago, comer para aguentar tarefa que só terminava com pôr-de-sol, porque meu pai não quis, e eu inclusive(não sei se bem se mal, é a vida como disse Guterres católico xuxalista e bonzinho tanto que nos afundou ou começou a afundar em dívida…Não me fiz nem cavador, nem useiro de ancinhos e máscaras e luvinhas de limpeza.)

Concedo que Cavaco que ao que consta por um ano ter chumbado pai ajudou a lidar… Esse sim a plantar, simbolicamente embora, árvore, parece estar no seu elemento.

Por mim a «delicatesse» me valeu uns seis ou sete esgotamentos em mundo em que ninguém tem dó.

Mais metade de vida que levo de casa de sessenta a passei eu a estudar. Amem.


in

http://portugaldospequeninos.blogspot.com/2010/03/terceiro-quarto-e-quinto-dia-mundial-da.html

(esperando moderação...)

paulo miranda disse...

excelente fotografia!

paulo miranda disse...

obrigado por nos mostrar este registo que irá desaparecer um dia como tantas outras coisas tradicionais que tínhamos em Portugal.