domingo, 17 de junho de 2018

Sem Emenda - As Minhas Fotografias

Turistas em fila de espera, Martim Moniz, Lisboa – Foi há pouco tempo, três anos, e era assim. Os eléctricos, designadamente o 28, estavam em ascensão. O turismo também. Muitos “amarelos” estavam já destruídos, abandonados, vendidos… Mas ainda sobravam os suficientes para a ressurreição. Hoje, não há eléctrico que não esteja sempre esgotado, cheio, à cunha. E muita fila de espera. Em Portugal (e noutros países imprevidentes, deve dizer-se…) é sempre assim: algo com êxito? Fila de espera. Uma coisa interessante? Fila de espera. Cuidado de saúde, segurança social, um procedimento administrativo, uma certidão? Fila de espera. O problema é que as filas de espera para a Arena e o Rock in Rio, por exemplo, são facultativas e dependem da escolha de cada um. Enquanto as filas de espera para os transportes públicos, a Segurança Social e o Centro de Saúde são necessidades, frequentemente urgências e muitas vezes desespero.

DN de 17 Jun 18

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