domingo, 24 de março de 2013

Luz - Etíopes na Igreja da Natividade, Belém 2012

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Ao chegar à Igreja da Natividade, em Belém, na Palestina ou na Cisjordânia, cruzo-me com uma excursão de umas dezenas de mulheres africanas, peregrinas, todas vestidas de branco: fui informado de que se tratava de Etíopes, vindas de um velho país cristão. Em geral muito altas e elegantes, percorriam os lugares santos com enorme energia e alegria. Nesta fotografia, registei talvez as mais cansadas à procura de sombra. Belém é uma terra estranha. Tudo se mistura ali. Todas as religiões estão lá. Para ir lá, vindo de Jerusalém (meia dúzia de quilómetros…), foi necessário mostrar passaporte, passar o controlo das polícias israelitas e palestinianas e atravessar um muro de betão e circuitos de radar e vídeos… A Basílica da Natividade é um local sagrado tanto para Cristãos como para Islamitas. Diz a lenda que foi ali que nasceu Jesus Cristo. O sítio “exacto” está marcado por uma estrela de prata colocada no chão. A igreja data do século IV e foi mandada erigir por Constantino. Hoje, a Igreja é considerada pertença da Igreja da Arménia, da Igreja Ortodoxa Oriental e da Ordem dos Franciscanos. Tal como noutros locais, no Santo Sepulcro, por exemplo, o condomínio nem sempre é pacífico. Os diferentes cultos e as várias Ordens têm longos e antigos contenciosos que não estão perto de serem resolvidos. Como aliás nenhum conflito naquela região: são, há três ou quatro mil anos, problemas sem solução. (2012)

2 comentários:

Para a Posteridade e mais Além disse...

são ethyopes cristãos ou falashas?

falashas são 200 mil ou mais
e peregrinos da construção civil do sudão não há fotos

Para a Posteridade e mais Além disse...

logo ethyopes sendo em parte cristãos e em parte adoradores de mafoma levam levas de crentes a jerusalém segundo rezam as lendas

Idi Amin também gostava muito de judeus