Como quase todas as instalações da aldeia, do castelo ao mercado, também o antigo cinema foi transformado em livraria e alfarrabista. No terreno em frente, criou-se uma extensão ao ar livre. Dentro do cinema, todas as salas, a começar pela plateia, foram equipadas de estantes e carregadas de livros. A um canto, uma sala melhor, protegida, reservada às espécies mais raras e caras. Ali encontrei livros que procurava há muito, como um famoso “Tha last days of the Portuguese Constitution”, de Lord Porchester (muito citado por Oliveira Martins no “Portugal contemporâneo”) ou uma magnífica primeira edição do “The innocents abroad”, de Mark Twain. Estes livros deixados ao ar livre, geralmente de segunda condição, têm um pormenor desagradável: com a humidade e a eventual chuva, adquirem um odor de mofo detestável...
domingo, 15 de maio de 2011
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