Na Pirâmide do Louvre, Paris – Concluída em 1989, a Pirâmide do Louvre foi mandada executar pelo então Presidente François Mitterrand. O arquitecto chinês I. M. Pei foi o seu autor. No meio do grande pátio dito de Napoleão, este edifício funciona como porta de entrada para o Museu. A construção, designada “faraónica” pelos seus críticos, provocou polémica desde o princípio. A sua concepção “futurista” ou “vanguardista” chocaria com o grande palácio clássico à sua volta. Para os que lhe são favoráveis, este é um exemplo de equilíbrio entre diferentes e de harmonia de contrastes. Devo dizer que, de início, a “coisa” me irritou. Com o tempo, fui-me habituando. Graças ao novo espaço organizado pelas Pirâmides (há outras mais pequenas ao lado, incluindo uma “Pirâmide invertida”…), a entrada no Museu, antes caótica, está agora mais eficiente. Apesar disso, quando penso no maravilhoso pátio “Cour Carrée”, ali ao lado, ou quando vejo as imagens do Louvre sem Pirâmide, ainda prefiro o antigo despojamento.
DN, 3 de Abril de 2016
segunda-feira, 4 de abril de 2016
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1 comentário:
Como não conheci o antigo despojamento, gosto das pirâmides e do seu contraste espelhado com o Louvre que as envolve plantado em sobriedade, a olhar-lhes a insignificância cheia de brilhos estentóricos.
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