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Talvez não seja evidente, mas a parte que se vê da margem do rio, em primeiro plano, é mesmo o princípio do Cais das Colunas. Este foi restaurado, recomposto e arranjado como parte das grandes e atrasadas obras da Praça do Comércio, da Ribeira das Naus, do Cais do Sodré e vizinhanças. Tudo demorou tempo a mais. Nada verdadeiramente acabou ainda, podem ver-se por ali restos de obras, ajustes ulteriores, desvios provisórios e outros dispositivos da nossa imaginação poderosa para designar coisas mal acabadas! Mas é verdade que, no conjunto, está ali uma nova área interessante para o passeio, a estética, o turismo, o património e a urbanização. Ainda faltam muitas árvores, talvez cresçam! Este Cais das Colunas, com os seus mitos e encantos, é dos pontos que atrai mais gente aos gritinhos a fazer “selfies” e outras parvoíces. Mas também há quem vá para ali simplesmente ler! Ao fundo e à direita da fotografia, restos da velha Estação do Terreiro do Paço onde partem barcos de recreio e cruzeiro no Tejo, assim como as linhas de passageiros para o Montijo. O velho edifício está agora podre. Em vez de ser aproveitado, foi abandonado, para dar lugar a um novo mesmo ao lado. Ficámos com os dois. O que aqui se vê, com ancoradouro e plataforma de embarque, é o velho. (2014)
4 comentários:
Tem aqui uma óptima fotografia.
É pena a coexistência dos dois edifícios (o velho e abandonado e a nova construção).
O antigo edifício da estação do Terreiro do Paço é lindo. Que pena estar abandonado como trapo velho que não presta. E há quem vá para o Cais das Colunas fazer coisas como olhar, descansar a vista e a mente, dar largas à liberdade mental, namorar, conversar entendimentos. E assim.
Há muitas cidades dentro desta cidade!
Quer seja pela prosa, quer seja pela fotografia, o resultado final da narrativa é poderoso.
Será que tanto atraso nas obras se fica a dever à proximidade à Igreja de Santa Engrácia?!
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