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O local
 é literalmente incrível! A Basílica, no local onde é admitido que 
Cristo tenha sido crucificado e sepultado, já atravessou séculos, 
guerras, destruições incêndios e reconstruções. É ainda hoje um local 
único de peregrinação com as habituais misturas de fanatismo e de 
meditação, de exoterismo exibicionista e de introspecção fundamental! De
 fé e de crendice. O ambiente e o clima são irrepetíveis! Há, ali, em 
quantidades improváveis, vida e morte! Força e fragilidade! Alegria e 
medo! Diz-se que os sítios exactos onde Cristo foi ungido e morto estão 
ali, assim como o lugar onde ressuscitou. Consta que a mãe do Imperador 
Constantino, Helena, encontrou ali a “verdadeira cruz de Cristo” (ou 
“Vera Cruz”, como passou à história e foi festejado por pintores e 
outros artistas, entre os quais o grande Piero della Francesca)). Estes 
locais santos e a cidade de Jerusalém já “pertenceram” a Judeus, a 
Romanos, a Muçulmanos não islamitas, a Cristãos, a Palestinianos, a 
Cruzados europeus, a Otomanos, a Muçulmanos Islamitas, a Israelitas… A 
Basílica e o respectivo sepulcro já estiveram a cuidado de vários cultos
 cristãos e diversos católicos, assim como de judeus e islamitas. Nos 
últimos séculos, foram entregues em co-gestão a ordens católicas e 
ortodoxas, sendo que os cooptas egípcios, os ortodoxos arménios e os 
cooptas sírios também colaboram no arranjo, na limpeza, na guarda e na 
segurança, na manutenção das velas e das flores, etc. (2012)

